Entenda por que Josep Guardiola nunca dirigirá a seleção brasileira

Tite tem de continuar na seleção brasileira até a Copa do Mundo do Catar e qualquer coisa diferente disso será uma aventura, dezesseis meses antes da viagem para tentar conquistar o futebol do planeta. Isto à parte, ter Guardiola como treinador do Brasil é um sonho. Daniel Alves já disse, até mesmo, que o sonho é do treinador catalão. Mas é inviável.

Há tabelas de salários mais altos de técnicos do mundo que diferem. Publicações como o Marca, o The Guardian, a Gazzetta dello Sport publicam números diferentes periodicamente. Não dá para cravar, mas os salários de Diego Simeone e Guardiola variam na faixa de 23 milhões de euros por ano.

Pela cotação na faixa de R$ 6,11, o total anual é de R$ 140,5 milhões por ano. Divida por treze, com décimo-terceiro salário embutido, e serão R$ 10,8 milhões mensais.

Na queda de Rogério Ceni, houve quem cogitasse o retorno de Jorge Jesus, talvez possível com a crise do Benfica e prisão do presidente Luis Filipe Vieira. Dentro do Flamengo, o diagnóstico é de que seria impossível. Se Jorge Jesus recebia em torno de 3,5 milhões de euros limpos, por ano, e isto significava perto de R$ 13 milhões por ano, com a explosão da cotação do euro o salário ficaria impraticável: R$ 21 milhões anuais. Perto de R$ 1,7 milhões por mês.

Se ficou difícil trazer Jorge Jesus para o Brasil, imagine Pep Guardiola.

Hoje, os melhores técnicos e os mais bem pagos do planeta trabalham em clubes. A economia do futebol mundial gira por aí. É a razão de José Mourinho trabalhar pela Roma e Fernando Santos ser o treinador de Portugal. Caso raro é o Brasil, que tem seu melhor treinador no comando da seleção brasileira. O certo é que continue assim até a Copa do Mundo.

Por – PVC ge

Paranavaí 13/07/2021