Grupo político do Flamengo se posiciona contra patrocínio da “Havan”

Após o Flamengo anunciar o acordo de patrocínio com a Havan na segunda-feira, 10 de maio, a torcida rubro-negra reagiu de forma dividida. Entre os críticos da parceria está, inclusive, um grupo político do clube.

O Flamengo acordou um patrocínio de R$ 6,5 milhões com a Havan para a manga de sua camisa até o final do ano. Isso significa um valor pouco inferior a R$ 900 mil por mês. O contrato ainda precisa ser aprovado no Conselho Deliberativo do clube, mas já foi anunciado em redes sociais. A parceria foi vista como positiva pela diretoria rubro-negra porque o valor anualizado do acordo atinge em torno R$ 10 milhões. Além disso, trata-se de uma empresa de varejo que tem faturamento de R$ 10 bilhões.

Na sexta-feira, 7/5, o ‘Flamengo da Gente’ divulgou uma nota nas redes sociais se posicionado de forma contrária à proposta e criticando a diretoria atual. O principal motivo da reclamação é o fato do dono da Havan, Luciano Hang, ser próximo ao presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a nota do grupo, ‘não é justificável o Flamengo aceitar levar na camisa uma marca que incentiva o negacionismo em relação à principal crise sanitária das últimas décadas.

Havan quer colocar sua logo nas mangas

No texto, o ‘Flamengo da Flamengo da Gente’ aborda as questões econômicas e mercadológicas, mas ressalta o medo em associar a imagem do Flamengo com a da empresa catarinense do ramo de varejo.

Fonte – UOL Esportes

Foto – Pablo Jacob (Globo)

Paranavaí 11/05/2021