GOLEIRO PARANAVAIENSE “FABRÍCIO” É TITULAR DO VILA NOVA FC

O Vila Nova FC, de Goiânia, neste 2020 tem como goleiro titular Fabrício Barros Santana, nascido em 1978, em Paranavaí.

Fabrício (34 anos e 1.92m) quando criança, sempre foi o mais alto das equipes que jogava, então resolveu ir para o gol, onde se apaixonou pela posição e fez dele sua profissão. O bolo de aniversário de seu primeiro ano tinha como decoração, um campo de futebol com alguns bonecos, simbolizando os atletas.

O bolo de meu primeiro ano teve a decoração de um campo de futebol, me apaixonei pela posição. Disse Fabrício.

Sua primeira equipe no Futsal em Paranavaí foi Farmácia São Lucas, onde disputou vários campeonatos de categorias de base, tinha como técnico Gildo Thomé. Jogou também pela Escola Futuro Craque, do professor Ortiz e Escola Atleta do Amanhã com o técnico Chicletão. No Futebol atuou pelo Águia, de Maringá, e foi em Irati que se tornou profissional. Em 2019 esteve no CSA (AL) mas não teve chance de mostrar seu futebol. No Vila Nova já atuou em 11 jogos, pelo Campeonato Goiano e pela Copa do Brasil (foi eliminado pela Ponte Preta). O objetivo do time goiano em 2020 é conquistar uma vaga na Série B de 2021.

Nesta parada pela Covid-19, Fabrício tem treinado exercícios funcionais com um amigo que é personal treiner em São José dos Pinhais, além de realizar treinos diários passados pela Comissão Técnica do Vila Nova. Nesta semana, ele pretende retornar os treinos com bola, com orientações de um profissional (amigo), pois pretende retornar em forma. Os treinos no Vila Nova ainda não têm data para o início.

Fabrício falou sobre a parada. “Muito prejudicial para o Futebol, começamos bem após uma pré-temporada, estávamos no auge da forma física, e teve a parada, temos que ter cuidado no retorno para não termos lesões. Muita coisa deve mudar no Futebol, sem a torcida para nos empurrar vai ser difícil, equipes com déficit financeiro. Agora para evitar contatos físico nos jogos acho complicado, o atleta quando entra em campo esquece de exigências feitas, mas pode diminuir um pouco. No início acho que o torcedor não comparecerá em massa, devido as aglomerações, mas depois que passar essa crise deve retornar”.

Quanto aos salários, o elenco teve uma conversa com a diretoria, mas terá outra no retorno para a definição se haverá ou não redução salarial.

Quanto a contusões, Fabrício falou que não teve nada grave que o tenha afastado por muito tempo dos gramados.

“Não pensei ainda quando vou parar, acho que ainda estou jogando em bom nível, até quando puder manter isso quero continuar. Tenho treinado sempre com o intuito de evoluir, acho que não tenho que pensar nisso, agora a partir do momento que não estiver no nível de competição, aí começarei a pensar em parar”.

Sobre as quedas das equipes de Paranavaí, o Atlético Paranavaí e o São Lucas, o goleiro finalizou assim. “Os esportes em Paranavaí, parecem que foram deixados de lado. Mesmo estando longe tenho acompanhado o esporte por aqui, as equipes ficaram sem recursos, se não forem tratadas mais profissionalmente, a tendência é acabar”.

Paranavaí 24/05/2020