“Paranavaiense” artilheiro da Terceirona vai atuar no Araguacema

Com oito gols e dois jogos a menos, o paranavaiense Rilber de Almeida Silva que defendeu o Atlético Clube Paranavaí no Campeonato Paranaense de Futebol da Terceira Divisão, segue neste domingo, 3 de janeiro, para Araguacema, onde atuará no Campeonato do Estado de Tocantins.

O artilheiro irá disputar a fase semifinal no time Araguacema (7 mil habitantes) que tem Célio Ivan como técnico. Rilber já trabalhou com ele no Acre. O contrato é de quatro meses, se o time for campeão deve disputar a Copa do Brasil e o Brasileiro da Série D, talvez o contrato de Rilber seja estendido.

Rilber é de Paranavaí

Rilber e Andrei Luiz, do Verê, foram os artilheiros da Terceira Divisão Paranaense com oito gols cada.

Rilber tem 33 anos e já atuou segundo ele por mais 16 equipes profissionais. Em 2020 ele começou no Operário de Campo Grande/MS, depois foi para Plácido de Castro, no Acre, e por fim veio para Paranavaí.

Fiz a escolha e fiquei em Paranavaí perto da família e dos amigos, foi um grande prazer e alegria ter vestido a camisa do Vermelhinho no Paranaense da Terceira Divisão.

Falou Rilber

O time paranavaiense perdeu o jogo de ida da semifinal por 2 a 0 para o Iguaçu, em União da Vitória, e em Paranavaí venceu por 3 a 2, tinha que vencer por dois gols de diferença para forçar as cobranças de penalidades. A arbitragem cometeu vários erros e prejudicou o projeto do time subir de Divisão.

No que o ACP se propôs em disputar o Paranaense com regime semiprofissional, com atletas com aberturas para treinar em só um período, foi excelente. Creio que conseguimos resgatar um pouco do prestígio que o time tinha. Muitos torcedores assistiram os jogos e comentavam, nos incentivavam e apoiavam, não atingimos o objetivo não foi por falta de trabalho, dedicação ou qualidade, infelizmente não foi o ano para o time voltar à Segunda Divisão. Creio que o futuro promete coisas boas”.

Comentou o artilheiro
Avelar e Rilber

Na viagem para o confronto da semifinal (União da Vitória), o ônibus quebrou, o time havia ficado concentrado em uma cidade distante 200 km (Guarapuava) do local do jogo, e chegou em cima da hora do início do jogo. Segundo o técnico Rafael de Souza que fez um belo trabalho na opinião de muitos, nem preleção conseguiu fazer.

Toda a responsabilidade é dividida em termos de erros e acertos por todos. Talvez na hora que não podíamos errar, erramos demais. Todos temos uma parcela de culpa. Naquela quarta-feira, faltando 50 km para chegarmos em União da Vitória o ônibus deu um problema mecânico. Na minha opinião, em um jogo de semifinal que valia uma vaga no acesso, tem que errar o menos possível. Tomaram uma decisão errada em pousar em uma cidade que não fosse a do local do jogo, e naquela tarde o time não foi feliz e não rendeu o esperado. Erros em logística de viagem e dentro de campo”.

Analisou o paranavaiense

Rilber não quis comentar os erros da arbitragem em Paranavaí na semifinal.

Difícil falar de arbitragem, dependia de nós vencer o jogo por dois gols de diferença, não temos que culpar a diretoria, comissão técnica ou atletas, tudo é uma soma de fatores que talvez tudo de bom que fizemos não foi suficiente para subir. Que sirva de aprendizado”. 

Opinou Rilber
Com Juninho

O atacante que foi campeão pelo Atlético Clube Paranavaí em 2007 contra o Paraná Clube, encerrou a entrevista ao site avelaresportes.com, falando sobre em ter sido um dos artilheiros.

Quando o maior objetivo conjunto que era o acesso não aconteceu, outro detalhe se torna secundário, meu sentimento é como ter metade de nada, eu tinha uma coisa importante que são números, sendo artilheiro onde quase 200 atletas, entre jovens e experientes atuaram, e só outro atleta com dois jogos a mais conseguiu igualar a mim, isso é bom e ruim, não me sinto muito confortável, até que o objetivo conjunto era o mais importante”.

Finalizou Rilber

Paranavaí 01/01/2021