Atlético Mineiro é campeão Brasileiro após “50 anos”
O torcedor do Atlético/MG sabe que ser Galo é…. sofrer. Foram muitos anos (primeiro em 1971) batendo na trave, com grandes esquadrões e semifinais onde o favoritismo foi por terra. Coincidência do destino ou ato dos deuses do futebol, a equipe que finalmente deu o bi do Campeonato Brasileiro não teve nada disso: foi um time seguro dominante do início ao fim.
A melhor defesa do Brasileirão e a segunda melhor campanha dos pontos corridos – pode chegar a 87 pontos, se ganhar do Bragantino e do Grêmio – foi construída em mais um grande trabalho de Cuca, que finca seu nome como um dos grandes técnicos da história do futebol brasileiro.
Cuca recebeu ao menos três reforços que seriam titulares em qualquer time da América do Sul: Hulk, Diego Costa e Nacho Fernández. Junto com Nathan Silva, Dodô e Tchê Tchê, o elenco do Atlético ficou extremamente forte, a famosa “dor de cabeça” boa para treinadores. Como organizar um time em que todos pudessem jogar?
A resposta foi apostar na mobilidade e na troca de posição. Assim, todo mundo poderia pegar um pouco na bola, ocupar um espaço vantajoso no ataque…todo mundo poderia fazer um toque de bola que fosse prensando e desorganizando adversários. Essa é a ideia. Mas como gerar espaço para que esse toque de bola acontecesse? Cuca definiu dois mecanismos táticos para fazer o Galo criar espaço para essa movimentação sufocante gerar lances de ataque e gols:
Os gols na quinta-feira, 2/12, no Mineirão foram de Keno (2) e Hulk (Atlético), Luiz Otávio e Gilberto (Bahia).
JOGOS DE HOJE, 03/12
Brasileiro da Série A
19 hs – Athletico/PR x Cuiabá
20 hs – Chapecoense x Atlético/GO, Sport x Flamengo
21 hs – Fortaleza x Juventude
Fonte – Por Leonardo Miranda ge/Belo Horizonte
Fotos: Jhony Pinho/AGIF
Paranavaí 03/12/2021