“Robão” fez dois gols pelo PAC contra o ACP, reside hoje na Inglaterra
Há seis anos morando em Oxford, na Inglaterra, o paranavaiense Robson Lins da Silva, 40 anos, começou em 1992 no futsal de Paranavaí no São Lucas/Ivo Pneus, passou pela AABB em 1994, rodou bastante, integrou o elenco do Paranavaí Atlético Clube, em confronto amistoso em 1999 no Estádio Dr. Waldemiro Wagner que terminou empatado em 2 a 2 com o Atlético Clube Paranavaí, marcou dois gols.
Robão como era conhecido atuou inicialmente de fixo, teve como técnicos Gildo Thomé (São Lucas) e professor Ortiz (AABB/Futuro Craque). Em 1996 foi para o futebol, no Guararapes/SP com o técnico João Magoga (o massagista era o Miro que trabalhou no ACP), depois retornou para Paranavaí, em seguida foi para Cianorte nas categorias de base com o técnico Claudio Tencati, ficou lá por seis meses, voltou à Paranavaí e depois foi o Caramuru de Castro.
Foi campeão por Paranavaí nos Jogos Abertos do Paraná no futebol e nos Jogos da Juventude do Paraná no futsal.
Quando foi para o PAC em 1997 jogou de meia esquerda, em 1998 foi emprestado para o Ivinhema/MS, junto com Luiz Antônio e Fabinho, o técnico era Ney César, onde disputaram a Copa Centro-Oeste e o Campeonato Sul-Matogrossense. Em 1999 retornou ao Paranavaí Atlético Clube, o técnico era Silas Sanches. Em 2001, Robão foi para Americana/SP e depois para Toledo, onde machucou gravemente na coxa, em 2002 resolveu parar com o futebol profissional.
Morei de 2002 a 2014 em Portugal, disse ao meu patrão que havia sido atleta profissional, ele arrumou um teste para mim na equipe Tondela, da 2ª Divisão, hoje é da 1ª Divisão. Como trabalhava a noite e o time treinava de dia, só conseguia treinar duas vezes por semana, não pude acompanhar o ritmo de treinos, e tornei a machucar no mesmo lugar, resolvi parar de vez com o futebol”.
Disse Robão
Com a grande amizade que tem com Miranda (hoje no São Paulo FC) que jogava na França, Robão foi consultado pelo zagueiro através de telefone se queria voltar a jogar. Ele morava em Paranavaí na mesma rua que Miranda tem uma residência no Jardim São Jorge.
Agradeci, falei obrigado João (Miranda), mas decidi parar com a caminhada no futebol, é uma estrada difícil, onde alguns conseguem chegar ao destino, outros não como eu, mas fico feliz em ter tentado ser um grande atleta”.
Falou o paranavaiense
Robão é casado com Cássia e tem um casal de filhos (Matheus e Isabella). No início na Inglaterra ele jogava em amistosos com outros brasileiros. Atualmente trabalha em um hotel em Oxford (centro-sul tem 155 mil habitantes), mas tem vontade em trabalhar no meio esportivo (futebol). Mesmo em outro continente, ele mantém contatos com amigos que residem em Paranavai, e com de outros países, como Jorge Diamante (Bocão) nos EUA.
O paranavaiense pensa em vir em breve passear em Paranavaí, mas a pandemia está impedindo.
Sobre o ACP e o São Lucas de hoje na Terceira Divisão e Série Prata, Robson falou ao site avelaresportes.com
Estou sempre acompanhado pela mídia o ACP, fico muito triste em vê-lo na Terceira Divisão, a cidade não merece. As categorias de base têm que ter mais atenção, nossa região aí tem muitos bons atletas, é só fazer um trabalho sério que dará frutos. Com relação ao São Lucas, outra equipe que tenho muito carinho, embora tenho acompanhado pouco, mas está no caminho certo, de retorno à Série Ouro do Futsal Paranaense”.
Contou Robson
Alguns fatos pitorescos contados por Robão foram.
Quando estava no Guararapes, ele conheceu Chicão (volante do São Paulo) perdeu a voz de tanta emoção, só balançava a cabeça para responder os questionamentos do craque.
No Ivinhema tinha um atleta que não treinava e jogava quando queria, mas fazia gols, ele falou, garoto você chegou a pouco, e Robão disse sim, e aí quer jogar no domingo como titular, o paranavaiense afirmou que sim, então ele pediu emprestado um par de sapatos preto para sair. Robson achou que ele estava brincando, emprestou-lhe o par de sapatos e no domingo foi titular, se foi coincidência ou não. Robson lhe deu em definitivo os sapatos, pois tinha outro par.
Quando estava no Caramuru, fiquei no banco de suplentes em um amistoso contra Guarapuava, o cronometro já marcava 90 minutos e nós estávamos perdendo, o técnico me chamou e disse Robson vem, vai lá e resolve, eu falei, resolve o que, se eu conseguir relar na bola antes que acabe o jogo, ele ficou bravo e mandou eu sentar de novo, fiquei uma semana só correndo em volta do gramado”.
Narrou o paranavaiense Robão
Outro fato engraçado contra o atacante e meia, foi quando foi jogar pelo PAC em Londrina. O pneu do ônibus estourou, o elenco paranavaiense chegou ao campo em cima da hora, não deu tempo para aquecer, quando o jogo terminou com vitória do Londrina por 4 a 2, e voltaram para o ônibus, ladrões haviam roubado tudo que haviam deixado no interior do veículo.
O futebol me fez conhecer muitas pessoas boas, sou grato por me proporcionar momentos bons”.
Finalizou Robson Lins
Paranavaí 21/04/2021