“Rafael de Souza” comemora título e acessos com o Marreco 14 anos depois
Técnico que conquistou o primeiro título estadual do futsal beltronense e dois acessos pelo Marreco Futsal, Rafael Octaviano de Souza comemorou pela primeira vez, os feitos na cidade.
Rafael aproveitou o feriado do dia, 20/01, em Paranavaí, onde é secretário de Esportes há sete anos, para ir ao Sudoeste.
Entre uma visita e outra a amigos, foi entrevistado por Everton Leite, no “Placar na Web”, da Ação TV.
É muito longe [Paranavaí a Beltrão]. Então, vim simplesmente pra passear. A pandemia nos afastou de algumas atividades. Perdemos algumas pessoas, como o Cipó, nosso eterno presidente…É bom lembrar boas histórias que vivi aqui”.
Disse Rafael
Quando assumiu o Verde-Preto, Octaviano tinha 35 anos – mais novo que uma das “estrelas” do elenco de então, Camarão. Agora, tem 50. Em 15 anos, conservou amizades: Vande Safira, Paulinho Benedito, Beto Guzzi, o ex-presidente do clube Márcio Krasuski, Ronaldo Germano, Ademilson Arandt (Misso), Clair Azzolini Filho, Arno Ribeiro, entre outros.
Francisco Beltrão foi onde Rafael Octaviano encontrou mais felicidade. É ele quem diz.
Desportivamente, foi aqui. Depois, voltei pro São Lucas, subi o Loanda da Bronze pra Prata, treinei o ACP [clube de futebol de Paranavaí], fui pra Seleção Paranaense de Futsal. Trabalhei em Cianorte e Maringá, locais próximos de onde moro e nunca fui pra lá rever amigos da época”.
Falou o ex-técnico
O ex-comandante classifica o título de 2008 como a maior conquista do futsal beltronense, mas o acesso de 2009 como mais importante.
Beltrão perdeu uma semi pra Ponta Grossa na Prata de 2006, frustrou a torcida e dois anos depois vem o Marreco Futsal com um time bem formado, a diretoria profissional. Foi o primeiro paranaense da cidade.
Ele acredita que, se Arno Ribeiro tivesse seguido no cargo, a equipe seria campeã da mesma forma.
Ele precisou sair por conta do trabalho no Detran e o clube necessitava de alguém por tempo integral; 2009 foi mais importante ainda, pois o Beltrão Futsal estava em decadência, tinha acabado. O Marreco também tinha ‘acabado’, mas o pessoal da cidade norte abraçou o time. Começou em Renascença, foi ganhando corpo e se não soube naquele ano acho que a cidade viveria uma lacuna no futsal.
Contou Rafael
Quando foi contratado, Octaviano abriu mão de um concurso público para assumir o Verde-Preto. No ano seguinte, topou voltar a dirigir o time sem saber quanto ganharia. Ainda teria que vencer quatro de cinco jogos. E conseguiu.
No ano seguinte, Paulinho Gambier assumiria a equipe e Rafael acredita que a decisão de não prosseguir no Marreco foi um acerto.
As pessoas ficaram com lembranças positivas”.
Afirmou Souza
Longe do futsal profissional há 12 anos — a passagem por Loanda, em 2016, ele classifica como amadora, Rafael atua como professor universitário e investe na área acadêmica: é mestre em exercício físico na promoção de saúde e doutorado em desempenho esportivo. Deve concluir em junho deste ano o pós-doutorado em políticas públicas do esporte. Também cursa fisioterapia.
Na foto em destaque, Rafael com a esposa Nayellen e os filhos Rafael Filho e Otávio
Por Juliam Nazaré – Francisco Beltrão | PR
Paranavaí 24 de janeiro de 2023