Camila coleciona inúmeros troféus no Ballet

Com apenas 18 anos, Camila Amadeu Takaiama, nascida em Paranavaí, começou no ballet em 2009, ela já participou de mais de 30 festivais, e tem mais de 50 troféus.

Camila (filha de Gilberto e Maria Amadeu) quando pequena praticou pedestrianismo com a mãe. Porém decidiu ir para a área artística da dança que era seu sonho desde criança, onde se formou com 15 anos (2016) no Corpo de Ballet Tayna Mateus (Paranavaí).

Como mudei de cidade para estudar (estuda em Cascavel), estava procurando uma academia para voltar a dançar, mas a pandemia do Coronavírus veio antes. Este ano comecei a praticar Aikido (auto controle físico e mental) em uma academia perto de casa”

Disse Camila

Se não fosse o Ballet, ela praticaria o vôlei, tênis ou ginástica rítmica. Camila participou de vários festivais em: em Loanda, Toledo, Nova Esperança, Cascavel, Argentina, São Paulo, Jandaia do Sul, Joinville, Maringá e Curitiba.

Cada competição era em um período do ano que conseguíamos ir e mais de uma coreografia era avaliada pelos jurados. Em Paranavaí apresentávamos no festival de danças da cidade, aberturas de festivais escolares, Festival da Primavera e eventos públicos quando nos convidavam”.

Explicou Camila
Em Festival em 2015 em Toledo

As apresentações especiais para Camila foram: na Argentina com a coreografia Candy Man e Folhas onde foram campeãs; em 2019 no festival de danças de Cascavel apresentando um solo com coreografia dela ficou em terceiro lugar; em Nova Esperança ficou em primeiro lugar com a coreografia da Argentina; o festival Lago dos Cisnes com apresentação clássica; Preamar estilo clássico livre.

Meu primeiro solo também foi marcante. Estava iniciando ainda na sapatilha de ponta e não tinha muita experiência no palco. Dancei enquanto os formandos violinistas da Escola de Música tocavam no teatro e meus pais me entregaram um buquê de rosas no final da minha apresentação, fazendo uma surpresa. Foi minha primeira apresentação com sapatilhas de ponta e minha professora me incentivou muito nas coxias, ela sempre esteve ao meu lado antes de entrar no palco para algum solo. Fui primeira solista daquela escola”.

Falou a paranavaiense
Corpo de Ballet Tayna Mateus

Camila treinava antes da Covid-19 de uma a duas vezes por semana, principalmente aos sábados. Quando estava perto da data de alguma viagem ou apresentação, o tempo de ensaio aumentava e nas competições precisam sincronia.

A pandemia me atrapalhou um pouco, pois estou sentindo falta de dançar em uma sala de aula adequada e poder me movimentar com espaço, ter um professor para poder observar se estou fazendo os passos corretamente. Mas a maior dificuldade é conciliar a dança com os estudos (está estudando para o vestibular), ambos requerem seu empenho do tempo e compromisso, pois além de dançar para você, quando eu apresento, quero que quem esteja assistindo também goste e sinta o que eu estou querendo transmitir com a dança”. 

Aline sobre a pandemia

Camila tem intenção de competir no festival de danças de Cascavel e prestigiar as várias atividades culturais que tem no teatro de lá.

Além de troféus no Ballet, Camila tem também como a mãe alguns troféus de corrida conquistados quando era pequena. Dois de primeiro lugar: Dia do Soldado e Corrida Pé na Rua. Tem medalhas de caminhadas do SESC e uma do Desafio de Corrida da Acorrenor (a mãe integra a equipe). Tem consigo medalhas de solos e trios, assim como um troféu de participação do festival de danças de Paranavaí e um troféu do festival de Cascavel de terceiro lugar do ano passado. Muitos troféus ficam na escola.

Aline e Camila

Ela sempre esteve me acompanhando desde pequena nos ensaios e primeiras viagens competitivas e também dançou por vários anos. Ela é a minha maior fã”.

Sobre a irmã Aline

Aline competiu com um solo na Argentina e em Loanda ainda muito novinha e conseguiu o primeiro lugar.

Lembro que ficávamos treinando na garagem da nossa avó as coreografias todos os dias à tarde, e eu ficava corrigindo-a quando precisava. Agora ela está com vontade de fazer alguma arte marcial, porém ainda gosta de dançar”. “A tradição de nossa formatura é que escolhemos como madrinha uma bailarina da academia que fosse parecida conosco tanto no jeito de ser e dançar quando iniciamos na dança e a Aline foi a minha, quem mais esteve acompanhando meus passos no ballet desde pequena. Tenho muito orgulho dela”.

Completou Camila

Camila de vez em quando (mais em férias) está com sua mãe subindo e descendo as escadarias do Estádio Waldemiro Wagner, para aumentar a resistência e o condicionamento físico na dança. principalmente quando estávamos de férias.

Fotos do arquivo pessoal de Camila e Cauê Harfuch Fotografias

Paranavaí 13/06/2020